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segunda-feira, 10 de março de 2014

Jogador do Remo, Max" faz história na partida no estádio do amazonas


                                                       O primeirão a balançar a rede .



 O crack -Jogador  foi o primeiro a marcar no novo estádio da copa.
Copa Verde entre Nacional, do Amazonas, e Remo jogador  Max"do Remo  natural de Perdões -MG
faz história com  2 gols na partida  . 
data que será guardada 09/03/2014 como o primeiro gol no estádio.


Não só o primeiro, tambêm o segundo gol foi feito por ele.
 
                                         




Remo consegue voltar para Belém com a classificação para a semifinal da Copa Verde neste domingo (9). Com um empate em 2 x 2, o Nacional-AM é eliminado na abertura da Arena Amazônia.







quinta-feira, 6 de março de 2014

"De olho na Cidade"

Loteamentos Perdoenses
Pensando aqui com meus botões, zíperes, fechaduras, trancas e tudo o mais,  me vem uma dúvida que a muito me atormenta. 
Com o fato do capitalismo e dos capitalistas visarem única e exclusivamente o lucro, não se importando de maneira nenhuma as conseqüências funestas que estes lucros podem ocasionar, e vendo a proliferação de loteamentos sendo abertos em nossa pequena cidade, tentei entender como é feito tais obras.
Achava eu que primeiramente, para evitar tragédias que vemos todos os dias de chuva acontecer em grandes cidades, que como disse um pensador, as monstrópolis,deveria ter um estudo científico de porte para adequar corretamente os meios de vazão das águas pluviais, que irão aumentar e muito na estação chuvosa. Ledo engano, pois vejo que aqui também estão seguindo o mesmo caminho. Desde que se leve um projeto assinado, registrado, bonitinho, limpinho, tendo pago as devidas taxas, o projeto é aprovado. Até aí tudo bem. A partir daí é que começam os problemas. 
Tenho reparado que aqui em nossa cidade, todos os loteamentos estão sendo construídos a montante das nossas calhas de escoamento de água pluviais e fluviais, o que como as construções depois de prontas irão impermeabilizar todo o local do loteamento, diminuindo drasticamente a percolação da água no solo após as chuvas que conseqüentemente irão cair, e como esta água tende a infiltrar no solo ou a seguir para a jusante, ela logicamente vai para as calhas dos ribeiros e córregos da cidade. Este é o início do problema.
Analisando todas as obras de loteamento existentes aqui, dá para se ver que nenhum dos capitalistas proprietários destes se preocupou com a questão dos que residem a jusante das calhas. Temos famílias que construíram sobre estas calhas, como acontece no centro da cidade, onde canalizaram estas calhas com tubos que mal comportam corrente em época de chuva atualmente, e que já postei várias fotos de enchentes destes locais, e infelizmente, o poder público autorizou as construções das residências e prédios comerciais. E que  a partir da concretização das obras dos loteamentos e a construção de residências, as águas da chuva como não poderia deixar de ser,  vão aumentar drasticamente, talvez em mais de cem por cento. E o que vai acontecer com estes proprietários, com estas famílias. Simplesmente vão ter que se virar, pois o Dr. Fulano autorizou a obra e ela está dentro da lei.
Será que depois de acontecer a tragédia o responsável pela obra vai indenizar os que sofrerem danos? Será que irão dar assistência durante o tempo necessário para estas pessoas recuperarem a dignidade e a vida digna que viviam ou simplesmente vão lavar as mãos e deixar ficar como está, e nem vão querer ver como é que vai ficar. Só para exemplificar, vejamos o caso do Ribeirão do Ioca, paralelo a Rua João Bastos e cortando a Travessa de mesmo nome: esta calha foi totalmente coberta e vários prédios foram construídos sobre ela, até depois da Praça da Estação. A vazão desta calha ficou limitada ao que na época se achava ideal, mas que na atualidade está muito aquém do necessário para a segurança dos moradores, bem como de toda a população da cidade. 
Como meu amigo Bruno Cardoso comentou, parece que estudo é algo asqueroso para os políticos perdoenses e não se preocupam em viabilizarem meios para que análises e estudo sejam feitos sempre que se aventar uma modificação estrutural na cidade, pois ao meu ver, toda e qualquer modificação que um dia irá afetar o povo deveria antes de mais nada ser analisada, estudada, e a partir daí procurar soluções estratégicas para que tragédias não aconteçam, prejuízos deixem de existir.
Na minha modesta opinião, todos os loteamentos deveriam ser construídos na jusante das calhas, visando o melhor escoamento das águas e a maior facilidade de alargamento destas, evitando acontecimentos trágicos. Se houver algum empresário que queira construir na montante, que providencie obras complementares competentes como o alargamento das calhas para que o escoamento seja eficiente e não mais afetar as famílias ribeirinhas, pontes, túneis, prédios comerciais e residenciais. Que seja dado mais valor ao nosso patrimônio e que aqueles que autorizam sejam mais conscienciosos  ao liberaram tais projetos.
Há, tem mais uma coisa, que tal de parar de pensar em política e pensar mais no bem estar da população, de deixar de fazer política do imediatismo e partir para a política do médio e longo prazo, de melhorar as condições de vida do perdoense, esquecendo as festinhas eventuais, o carnaval, a exposição, festas religiosas e  ser mais transparente, mais um Pepe Mujica e menos uma Dilma Roussef ou FHC. 
Mas é só um modo de pensar. Acho que Perdões também não deve se tornar futuramente mais uma monstrópolis. 

Por : José Ricardo Pereira
                                         
                                       



                                       


                                      E tambêm . . . . . .

O que acontecerá com este pequeno bairro com estas casas abandonadas por causa do proplema das enchentes?






sábado, 4 de janeiro de 2014

Os melhores do ano 2013



Parabéns aos Corvos MC  pela iniciativa , mesmo tendo seu evento cancelado  ainda assim conceguiram fazer o que ninguêm fez este ano, não é senhores ? fizeram a alegria da criançada e ajudaram com cestas básicas as familias necessitadas, faltaram algumas  por que a renda do motoclube ainda é pouca por que conta só com os integrantes doando por mês, mas mesmo assim os hérois este ano com certeza foram eles.Parabéns os Corvos Motoclube do Brasil S.S. Minas " e amigos motociclistas que ajudaram. E que o ano de 2014 possam realizar seu evento.




                                         

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Jovem é encontrado morto próximo ao Ribeirão ioca

Jovem é encontrado morto a tiros e tambêm com vários  sinais de espancamento.

O paradeiro de Jean Simão não durou muito tempo,mas foi um     desastre para familia . Muito novo e rebelde sabia o que queria mas por maus caminhos.  Perdemos mais um jovem para o crime, força para toda familia e que os culpados sejam encontrados  e julgados severamente pela covardia feita. E que Deus o acompanhe. 


Corpo encontrado com vários saquinhos plásticos para embalagem de drogas.

Se

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Revolução 1932


O  grande conflito armado do país no século 20 a Revolução de 1932 durou dois meses. Sem o apoio esperado - e com o armamento em frangalhos -, o estado não teve chance contra o governo federal

O moral dos cerca de 20 mil homens que compunham o exército rebelde paulista estava alto. A vitória estava garantida “sem um único tiro de fuzil” – era o que se bradava. O maior conflito armado do século 20 no país, entre 9 de julho e 2 de outubro de 1932, colocou de um lado o chamado Exército Constitucionalista e, de outro, as forças federais. Formada por militares rebelados, membros da Força Pública Paulista (FPP) e voluntários, a tropa rebelde brigava contra a ditadura de Getúlio Vargas que, em 1930, acabara com o Congresso e anulara a Constituição.
Apesar de todo o otimismo inicial, apenas um dia após a declaração de guerra o alto comando das tropas constitucionalistas já sabia que não tinha chance de vitória. Para que o plano desse certo, era fundamental a adesão militar do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais à causa. Horas após a eclosão do conflito, porém, Flores da Cunha, interventor no Rio Grande do Sul, e Olegário Maciel, governador de Minas Gerais, colocaram suas forças à disposição de Vargas. O general Bertoldo Klinger, comandante dos constitucionalistas, que havia ido a Mato Grosso em busca de armamentos, voltou de mãos vazias.
O plano de guerra formulado pelos chefes militares antes do 9 de julho era simples. São Paulo bloquearia o Vale do Paraíba para impedir uma manobra federal contra o território paulista. E Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso adeririam à causa. Mas, diante da falta de aliados, Klinger sabia que apenas um acontecimento externo poderia evitar São Paulo de ser esmagado. As opções eram o surgimento no exterior de um fornecedor de material bélico, os sonhados levantes por outros estados, a sublevação da Marinha de Guerra ou até mesmo uma paz negociada com o governo. Para dar tempo para que esse acontecimento externo realmente ocorresse, a ordem era resistir.
Fragilidade militar
O entusiasmo pela causa atingia diferentes grupos e classes sociais de São Paulo. Entre os soldados rebeldes estavam médicos, advogados, industriais e fazendeiros. “A idéia de paulistanidade, que existia desde o fim do século 19, sustenta um discurso hegemônico e dissolve as diferenças sociais”, diz Ilka Stern Cohen, doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. “A imprensa e os discursos retratavam São Paulo como um território invadido, cuja humilhação era preciso apagar. A produção desse clima explica o envolvimento de pessoas que acreditavam na guerra como um meio de lavar a honra do estado.”
Mas, se sobrava entusiasmo, faltava experiência. A carência de instrução militar causava problemas de comando e disciplina. Além disso, muitos voluntários sequer sabiam manejar um fuzil. E, mesmo que soubessem, não havia armas para todos. Por se acreditar que seria uma guerra curta – e com aliados –, o alto comando tinha convicção de que o material bélico disponível seria suficiente. Só depois da eclosão da rebelião é que o coronel Júlio Marcondes Salgado, chefe da FPP, descobriu que os 3 milhões de cartuchos que possuíam estavam quase que inteiramente imprestáveis, enquanto 60% dos 8 mil fuzis se escangalhavam após os primeiros tiros. Os modelos mais novos, 40% do total, eram de 1908. O resto datava até de 1893.
“A situação material era crítica desde o início e as reclamações dos comandantes constitucionalistas nos vários teatros de guerra começaram imediatamente”, escreveu o cientista político Stanley Hilton em 1932 – A Guerra Civil Brasileira. A maioria das correspondências enviadas para Klinger era pedido de munição. Devido ao cerco federal, a única forma de aumentar o estoque de munições era fabricando-as. A fábrica de pólvora em Piquete, na região do Vale do Paraíba, estava nas mãos dos rebeldes e o estado de São Paulo possuía a mais avançada base industrial da América Latina. A iniciativa privada fez o que pode para suprir as tropas com o necessário.
A grande contribuição da indústria foi na produção de munição de fuzil e granadas de mão. A Fábrica Nacional de Cartuchos e Munições, em São Bernardo do Campo, pertencente ao grupo Matarazzo, desempenhava papel principal. Os engenheiros e estudantes da Escola Politécnica da USP desenvolveram morteiros, granadas de mão e carros blindados. Como tudo foi feito às pressas, os resultados, claro, não foram dos melhores. Já na demonstração dos primeiros morteiros aos comandos gerais do exército rebelde, o armamento falhou, explodiu e seus estilhaços mataram um coronel e um capitão. Foram as primeiras vítimas da improvisação do material bélico. Muitas outras viriam.
Uma “arma” desenvolvida pelos constitucionalistas ilustrava bem a situação bélica paulista. Tratava-se de um instrumento movido a manivela que simulava o som de uma metralhadora para assustar o inimigo. O coronel da FPP Herculano Carvalho e Silva descreve em A Revolução Constitucionalista a indignação de seus homens ao verem a matraca. “Um crime permitir-se que aqueles moços se expusessem às balas adversárias, ao metralhar dos aviões e tivessem como arma de defesa instrumentos que não o eram, na persuasão de iludir o adversário, quando na verdade procuravam iludir-se a si mesmos.”
Fuga espavorida
Levou pouco tempo para que os reveses nos campos de batalha transformassem o entusiasmo paulista em pânico. A primeira vitória federal de grande efeito moral ocorreu em Itararé, na fronteira com o Paraná. O combate começou em 17 de julho com lutas de trincheira e, na maior parte do tempo, de armas brancas como baionetas e facas. No dia seguinte, os constitucionalistas começaram a retirada. Na manhã do dia 19, as forças governistas ocuparam a cidade. “Tomamos Itararé a baioneta. Inimigo fugiu espavorido”, telegrafou o general Valdomiro Lima para o interventor federal do Paraná, Manoel Ribas.
A história se repetiu em praticamente todas as batalhas. Federais atacavam e paulistas recuavam. A falta de armas e de experiência, a fome e o desrespeito ao comando eram as principais causas da debandada. No caminho da fuga, armas, cavalos e veículos eram deixados de presente para as forças federais. Pior para os moradores das cidades localizadas nas zonas de combate. Um dos efeitos mais devastadores e comuns sobre os habitantes das zonas de batalha eram os saques, que se tornaram rotineiros. Os rebeldes arrombavam e incendiavam casas, matavam animais, roubavam dinheiro, comida e roupas. Além de saquear, os retirantes incentivavam a população, alarmando a respeito das tropas federais, a abandonar os locais.
A presença militar das tropas governistas não acabava com os problemas dos civis interioranos. As tropas governistas também saqueavam, embora menos. Isso sem falar que o Exército podia tomar os bens da população sem infringir a lei. Como a situação das forças ditatoriais também não era das melhores, o governo não tinha recursos materiais para dotar o Exército do necessário. Vargas procurou acelerar a produção de artigos bélicos e recorreu a mercados externos, mas também baixou um decreto obrigando todos os habitantes dos estados do Sul e do Sudeste a cumprir com qualquer requisição feita por membros das Forças Armadas. O principal item confiscado eram veículos, mas a prática abrangia todo tipo de bens. Teoricamente, a vítima da requisição deveria obter um recibo que lhe garantiria uma indenização. Mas era comum a tomada de bens sem o fornecimento do recibo. E a demora para sair a indenização era grande.
O incessante recuo paulista fez com que o inimigo chegasse às portas da capital. Hora de reconhecer a derrota. A guerra acabou em 2 de outubro, para alívio dos dois lados. Um oficial rebelde escreveu em relatório: “Congratulo-me com a Força Pública pela cessação da tremenda luta, a qual salvou a capital do estado e a maior parte de seu território da invasão inevitável, com todas as suas conseqüências”.
São Paulo até hoje comemora o 9 de julho e faz o possível para ignorar o 2 de outubro, mas o impacto da derrota foi profundo – embora a terceira Constituição brasileira tenha sido publicada em 1934. “O discurso do ‘perdemos, mas vencemos’ foi um consolo”, diz Ilka Cohen. “Foram quase 800 mortos por nada.”

Os motivos da briga

Governo de Vargas só era provisório no nome
“Não é possível entender a Revolução de 32 sem olhar antes a Revolução de 30”, diz o historiador Marco Antônio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos. Em 3 de novembro de 1930, Getúlio Vargas tomou o poder e instalou seu governo provisório. Sua ditadura acabou com o Congresso e com as assembléias legislativas e depôs os governadores de estado, substituídos pelos interventores federais. Esses interventores governariam até a aprovação de uma nova Constituição, que não vinha nunca. “O governo provisório no Brasil tinha virado permanente”, diz Villa. Em São Paulo, a insatisfação com a demora da elaboração de nova Constituição e o fato de que o interventor nomeado não era paulista irritou os cafeicultores, que buscavam recuperar o poder e a influência perdidos após 1930. No dia 23 de maio de 1932, quatro estudantes, Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, morreram em um confronto com a polícia getulista na praça da República. Eles viraram mártires e suas iniciais batizaram o MMDC, entidade civil que se tornou símbolo da revolução e que alistava voluntários civis para a luta contra Vargas. O clima estava armado para a rebelião paulista, que foi declarada no dia 9 de julho.

Estado adentro

Tropas federais avançaram em duas frentes para suprimir o levante sul
Na região, a estrada rodoviária que entrava no estado por Ribeira e a ferrovia Sorocabana, que começava em Itararé, serviram de rotas de penetração. Os dois eixos convergiam sobre Itapetininga.
Rendição
As cidades foram sendo tomadas uma a uma pelas tropas federais – confira as datas em vermelho.
Campinas
Após todos os insucessos, só restava aos paulistas defender Campinas, o último reduto. A cidade era defendida por guardas avançadas. Mas, antes que fossem superadas, Klinger pediu o fim da luta, em 29 de setembro.
Leste
Devido ao fator geográfico, o avanço federal nesse setor era mais lento. Os terrenos da fronteira São Paulo-Minas Gerais e do Vale do Paraíba eram montanhosos, íngremes, de difícil acesso, o que facilitava sua defesa.
Túnel da mantiqueira
Perto de Cruzeiro, o túnel é símbolo da resistência paulista. Toda a região foi cercada por trincheiras e guardas avançadas. O general Góis Monteiro ordenou que as tropas esperassem a retirada dos paulistas.

Túnel da Mantiqueira"  Revolução de 1932

                                                        Túnel da Mantiqueira"  local da principal batalha de 1932